quarta-feira, 30 de novembro de 2011

BOLHAS




        Acúmulo de fluído (com ou sem infecção) entre a camada interna e externa da pele, causadas por atritos, fricção, calçados apertados ou largos, queimaduras, excesso de frio ou calor, doenças na pele, alergias, irritações na pele provocados por agentes químicos.
        Muito comum em atletas, praticantes de esportes ou caminhadas. Profissionais que andam muito durante longo período. Pessoas com pele sensíveis.
        O podólogo fará a assepsia, analisará a melhor maneira de tratar a bolha, depois, se necessário fechará com curativos e marcará retorno.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

DESIDROSE




        Doença de causa desconhecida devido provavelmente à retenção de suor entre as células da epiderme (camada mais superficial da pele).
Alterações climáticas e distúrbios emocionais têm sido relatados como prováveis fenômenos desencadeantes.
A doença atinge as mãos e os pés, iniciando com coceira e formação de vesículas (pequenas bolhas) endurecidas, atingindo principalmente a face lateral dos dedos, as palmas das mãos e as plantas dos pés. A coceira pode ser intensa e o ato de coçar rompe as bolhas que eliminam líquido transparente.
O quadro ocorre surtos que se repetem e dura de uma a duas semanas, como o ressecamento das bolhas e descamação nos locais atingidos. As lesões podem ocorrer em pequeno número, mas em alguns casos tomam toda a superfície das mãos ou pés.
 O Tratamento é feito com medicamentos de uso local para alívio da coceira, indicado por um médico dermatologista. 

domingo, 20 de novembro de 2011

BROMIDROSE




Suor com cheiro desagradável, que ocorre nas axilas e nos pés. É provocada pela ação de bactérias em determinadas partes do corpo ao permanecerem abafadas (como sapatos), provocando odor. Nos pés além do odor pode acompanhar um quadro de maceração (aspecto esbranquiçado da pele) ou descamação da pele.
 Lavar o local afetado com sabonetes antisséptico. Secar bem a pele, especialmente entre os dedos (se possível com secador de cabelo). Trocar roupas e meias, diariamente (dar preferência as meias de algodão). Optar por calçados abertos, alternando-os todos os dias, passando antisséptico e expô-los ao sol. Evitar deixar a pele úmida por muito tempo. Cuidados esses que visam diminuir a população bacteriana no local. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A podolatria

Bom.. estou fazendo meu TCC... ufa, lendo muitoooo pesquisando muitoooo, e relatando muitoooo..

Quem me conhece sabe que essa é uma área que muito me atrai, já que quem mais seria responsável pela beleza de um pé digno de ser obra de fetiche senão um podólogo?

Podolatra é uma pessoa que tem fetiche por pés ( ou seja, precisa deles para sentir prazer sexual) admira a beleza e cuidados relacionados aos pés, gosta de cuidar, acariciar, beijar e enfim muitas coisas com os pés do seu parceiro.

E se um podolatra existe, claro que precisa cada vez mais de cuidados todos os pés, certo? eles são reparados assim como as pernas bem torneadas, um bumbum redondinho... enfim.

Esse é meu tema e logo logo estará aqui pra contemplação de todos.

Beijoculas.. Je.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PSORÍASE




É uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa, multigênica (vários genes envolvidos), com incidência genética em cerca de 30% dos casos. Caracteriza-se por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas, que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos.
Surgem principalmente antes dos 30 e após os 50 anos, mas em 15% dos casos pode parecer ainda na infância.
De acordo com a localização e características das lesões, existem vários tipos de psoríase:
·Psoríase Vulgar – lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
·Psoríase Invertida – lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
·Psoríase Gatata – pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens;
·Psoríase Eritrodérmica – lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;
·Psoríase Ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas das mãos;
·Psoríase Artropática – em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.
·Psoríase Pustulosa – aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;
·Psoríase Palmo-plantar – as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.

·Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo e favorece a possibilidade de desenvolver lesões
·Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um creme hidratante ou terapêutico. Você vai ter de usá-lo a vida inteira.
·Evite a ingestão de bebidas alcoólicas
·Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem papel importante no aparecimento das lesões. Como não é uma tarefa fácil, procure ajuda de um profissional se considerar necessário
·Não fuja de encontros sociais e de lazer por causa das lesões. Psoríase não é contagiosa e, se você se afastar de tudo e de todos, pode comprometer o estado emocional e aumentar o problema

·Visite regularmente o dermatologista e siga à risca suas orientações. Isso o ajudará a controlar as crises.
Além da genética, outros fatores estão envolvidos no aparecimento e evolução da doença. Fatores psicológicos, estresse, exposição ao frio, uso de certos medicamentos e ingestão alcoólica pioram o quadro.
Psoríase não tem cura, tem tratamento. Não há como prevenir a doença, embora seja possível controlar a reincidência.·.
Casos leves e moderados (cerca de 80%) podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol. Para quem não tem tempo para exposições diárias ao sol, são preconizados banhos de ultravioleta A e B em clínicas especializadas e sob rigorosa orientação médica. Esses banhos não são recomendados para crianças.·.
Algumas pomadas à base de alcatrão já provaram sua eficácia no controle da doença, mas têm o inconveniente de sujarem a roupa de vestir e de cama e de terem cheiro forte, parecido com o da creolina. Medicamentos por via oral só são introduzidos nos casos mais graves de psoríase refratária a outros tratamentos.

sábado, 5 de novembro de 2011

PÉ DIABÉTICO




Denomina-se "pé diabético" a diversos tipos de lesões que o paciente diabético pode apresentar em seus pés, em consequência da associação de doença vascular periférica, neuropatia, deformações ortopédicas, infecções e traumatismos. A atenção especial ao paciente portador de diabetes é uma das principais funções do podólogo.·.
Os pés dos diabéticos estão sujeitos a uma série de traumatismos advindos de calçados inadequados, meias, unhas encravadas, calos, bolhas, lesões e outros, podendo levar a diversas complicações. Uma simples ferida pode desencadear um processo infeccioso levando a uma amputação ou até mesmo a morte.·.
O podólogo, através do seu conhecimento, ministrando um bom atendimento e uma boa orientação pode prevenir possíveis patologias e otimizar a qualidade de vida do paciente.